quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

SOU O RIO

...já li em algum lugar que os acontecimentos trágicos formam homens extraordinários. p 13

Havia ocasiões em que até mesmo um menino de seis anos sabia quando os adultos estavam enlouquecendo. p 33

Uma multidão faminta era uma multidão perigosa. p. 50 (acrescento: todos os tipos de fome)

Ficar isolado do meu passado e do resto do mundo parecia ser uma boa cura para mim. Mas a gente nunca consegue ficar totalmente livre dele. p 146

Vida é movimento, e o movimento realça a vida. p 181

Começar do zero é ter que lutar com as costas para a parede num beco sem saída. Não há espaços para erro, nem é possível dar-se ao luxo de bater em retirada. p 197

Lembre-se que a virtude é a melhor cura para qualquer mal, mas apenas os virtuosos sabem disso. p 210

A mente pune o corpo. O corpo aperfeiçoa a mente. Neste circulo vicioso, a mente se fortalece e o corpo enrijece, independentemente das tempestades, dos raios e trovões, do calor escaldante ou do frio do inverno. p 213

Aprendi a engolir todos os pesares, grandes ou pequenos. Inventei um processo de despejar quaisquer sentimentos tristes em um ponto desconhecido no fundo da minha alma. Enterrá-los e matá-los com franca determinação. Com isso, sentia-me melhor. p 332

Que  irônico alguns conhecimentos despertarem apenas perto da morte, algumas verdades serem iluminadas só quando a vida começa a escurecer...Pensou em outro provérbio: Apenas na morte ele soube como deveria ter vivido. E sorriu à verdade - a verdade da loucura da vida. Sempre tarde demais. E nunca o suficiente. p 469 

Livro: A Montanha e o Rio. Da Chen