sábado, 13 de novembro de 2010

A FAVOR DO VENTO

As realidades paralelas, ainda que fictícias, pertencem ao todo que compõe a nossa existência. p. 07

À medida que o tempo passa, vamos nos adaptando a novas realidades e percebendo o real valor de tudo que nos foi dito. Até as coisas mais absurdas apresentam algum significado com o passar do tempo. O tempo dá condições para que possamos enxergar o que de perto é, quase sempre, invisível. p. 18

É impressionante o poder que tem uma pessoa possuída por suas convicções. p. 37

Uma sensação de conforto invade meu corpo quando me transporto para os lugares mais agradáveis da minha imaginação estando sempre lá e aqui, um e outro. Vivendo o que penso enquanto penso que vivo. p 60

Fiquei um bom tempo pensando sobre o ócio. É durante estes momentos que paramos de fato e temos liberdade total de exercitar nossa imaginação nos sentidos mais variados, longe da pobreza do raciocínio dos atos calculados e rotineiros que ocupam nosso dia-a-dia. p. 70

Maldita incerteza que sempre aparece nas horas mais inapropriadas. Devíamos duvidas apenas das coisas certas e nunca das realmente duvidosas. p. 72

[...] teoria do cabrito. [...] O sujeito está deprimido, achando que a vida está uma merda, então ele compra um cabrito e coloca dentro do apartamento onde supostamente mora. Uma semana depois, ele tira o cabrito de lá e sua vida se transforma num paraíso. p. 95

O que há entre o careta e o maluco? Onde está o ponto que divide os dois? p. 106

É muito assustador o que pode existir dentro da cabeça de alguém que pensamos conhecer. [...] Acabo achando que quanto mais perto chegamos de uma conclusão sobre alguém, mais próximos estamos de nos surpreendermos. p. 114

Livro: A Favor do Vento. Duca Leindecker.