sexta-feira, 19 de novembro de 2010

TÜZ

As histórias são bálsamos medicinais.  p. 30
[...] ser nós mesmas faz com que nos isolemos de muitos outros e, entretanto, ceder aos desejos dos outros faz com que nos isolemos de nós mesmas.  p. 112
Infundir tüz (fogo-da-alma) nas nossas idéias, nas nossas vidas, nas vidas daqueles que tocamos: é essa a nossa função. p. 132
O desejo de forçar o amor a prosseguir somente nos seu aspecto mais positivo é o que faz com que o amor acabe morrendo, e para sempre. p. 179
Amar significa ficar quando cada célula nos manda fugir. p. 181
O que se teme pode fortalecer, pode curar. p.182
Ao que preciso dar mais morte hoje, para gerar mais vida? p. 190
[...] tempo para todas as coisas, todas as coisas a seu tempo, rolando no áspero, deslizando no liso. Para o amor não há conhecimento mais revigorante, mais benéfico, mais protetor que esse. p. 191
Quando uma vida é excessivamente controlada, cada vez há menos vida a controlar. p. 194
Todos nós já cometemos o erro de pensar que uma outra pessoa podia ser a nossa cura, nossa emoção, nossa realização. Leva muito tempo para descobrir que isto não existe, especialmente porque pomos o ferimento na parte externa em vez de ministrar-lhe a cura dentro de nós. p. 197
Amar significa abraçar e ao mesmo tempo suportar inúmeros finais e inúmeros recomeços – todos no mesmo relacionamento. p. 205
Embora sua alma exija ver, a cultura ao seu redor exige a cegueira. Embora sua alma deseje exprimir sua verdade, ela é forçada ao silêncio. p. 219
Ao procurar conselhos, jamais dê ouvidos aos tímidos de coração. p. 249
Podemos chegar bem perto de uma reconstituição dos traumas da infância ao examinar com cuidado o que faz com que os adultos percam o controle. p. 439
Livro: Mulheres que correm com os lobos. Clarissa Pinkola Estés.