Um dia somente meu, sozinha, em silêncio, me energiza, me acalma.
Lembrei de quanta coisa me desapeguei, de quantas pessoas "libertei" de minha vida, de quantas coisas doei, presenteei.
E inicio hoje uma nova fase de desapegos.
Só vai ficar o que me deixa feliz, lí em um blog; mas penso que algumas coisas não me farão feliz também, porque é o normal, é imprescindível, ora por me iludir com algo ou alguém e futuramente me decepcionar/desiludir; ora para me fazer lembrar de coisas que me fizeram feliz e não dei o devido valor.
Mas não tenho dúvidas de que desde que iniciei esta fase de encerramento de ciclos, sou muito menos ansiosa e angustiada, sinto a paz tocar minha alma com mais frequência. E o melhor de tudo é que não tento entender, como fiz sempre, simplesmente deixo acontecer, e muitas vezes em pensamento "liberto" algo/alguém e penso: Isto não me pertence mais.
Cabe aqui um texto que não descobrí de quem é a autoria, mas já recebí muitas vezes por e-mail, eis algumas partes das quais considero mais importantes:
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos, não importa o nome que damos. O que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. [...] Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
by Monaliza (primeira parte)