segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

WADIA

Um dia, um dia. Uma urna de prata contendo expectativas e esperança. Outra chance. De reinventar, de ressuscitar, de reencarnar. Um dia. O mínimo e o máximo da vida de todos nós. p. 13

Ouví, ao longe, alguma coisa se quebrar, como porcelana de encontro ao chão. Era apenas o som do seu coração se partindo. p. 180

A coisa podia se revelar tão inofensiva, quanto pisar em terra firme após uma assustadora volta na roda-gigante. p. 183

Só podemos dar aos outros o que temos. Se tiver felicidade no seu coração, você vai poder partilhá-la com outra pessoa e fazê-la feliz. Se tiver apenas sofrimento, é só isso que vai ser capaz de dividir. p.193

[...] as mudanças externas não passam de um mero espelho dos corações amarelados e enrugados pelo tempo. p. 262

Esses olhos não faziam ideia do que veriam vida afora, quantos desapontos e tormentos testemunhariam. Olhos de uma criança. p 268

Se deixarmos de fazer tudo que parece perda de tempo, que pareça desperdício, a própria vida perde o sentido. Contar piadas, caminhar na praia, se apaixonar...De  tudo isso um homem se lembra no fim da vida. Se teve um número suficiente destas experiências, ele morre rico. Do contrário, morre sem nada, ainda que sua conta bancária esteja recheada. p 272

Livro: Um lugar para todos. Thrity Umrygar